sexta-feira, 25 de março de 2011

Os mais secretos desejos.

Se “querer” fosse uma fita de cetim, junto ao “sentir” elas formariam um laço? Ou formariam um nó?

Querer-te é como ter um nó em meu peito. Um nó apertado e sufocante. Deixei de sentir teu amor. Aquele que em palavras doces e remendadas prometestes a mim. Convicta de que passaria, a vontade de acreditar “somente essa vez” tornava-me confusa. E entre os mundos...
Querer-te esteve no centro. Cada milímetro do meu corpo implorava “só uma vez, só uma vez”. E se acreditássemos? Deixa que tudo fique incerto. Finja, apenas hoje, que nada poderia ser feito. Escreveram isso e, de qualquer modo, deram o querer só a mim. O querer que não passa; amargo.

Querer que queira-me como quero-te, como quero-te em tudo, como te encontro em cada fragmento. Como o verdadeiro sorrir só existe quando quer-me, quando deseja-me, quando procura-me. Ele não existe mais.

De ti, alegraria-me apenas um sorriso. Uma risada. Um olhar. Mas, o que realmente quero, poderias me dar? O teu coração... Ele é meu?

Um comentário:

  1. Olá! Você deve estar estranhando a minha visita por aqui e na verdade, até eu. Voltei há pouco a esse mundo dos escritores amadores. Por isso, estou procurando coisas novas para ler e deparei-me com esse lugar encantador que é o seu blog.
    Passarei mais vezes por aqui, simplesmente para ler os seus escritores. Um grande beijo e um abraço apertado, da sua mais nova leitora, @pequenatiss.

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